quarta-feira, 3 de março de 2010

uma pontinha de inveja


é meio estranho dizer pontinha de inveja porque quando você quer algo que o outro tem se chama inveja e ninguem quer admitir que tem esse tipo de pensamento. mas e quando você quer o que o outro tem mas não quer tirar do outro, você quer também? alguns chamam de inveja boa e eu sou uma das que não acredita em inveja boa. então tem esse negócio de invejinha ou pontinha de inveja, porque é um sentimento
 que vai aflorando e você tem que conter o danado, antes que ele devaste a sua personalidade, você que é uma pessoa tão decente, trabalhando sempre para ser uma pessoa melhor...não, gente de bem não pode ter inveja, então deixa só o comecinho e já corta. não sei como agir nessas situações, mas sei que sinto a tal pontinha de inveja porque não acho outro nome pro que eu sinto. mas do que ou de quem eu tenho essa coisa? praticamente de todos os pais e mães de crianças que fazem mil perguntas, colocam os pais em situações pra lá de embaraçosas, e por aí vai. criança saudável e curiosa. minha filha é saudável e curiosa e acho que um dia ela vai me perguntar coisas. mas como ela não precisa disso nesse momento ela não pergunta nada além do que "que xe tá fazennnndo???" eu sei que muita gente ao ler esse post vai pensar: isso é fase, logo ela também pergunta. a verdade é que não sei. alana pula etapas. isso não faz dela uma criança menos fofinha e amada. mas faz de mim uma mãe que sempre se pergunta: será que ela vai fazer isso, ou quando ela vai começar a fazer aquilo? e ás vezes não acontece. nunca sabemos se é pela condição dela ou pela personalidade e não sei qual das respostas me agradaria mais. adoro as histórias dos outros sobre as peripécias das sua crianças. e sim, e tenho a bendita inveja, mas juro que não desejo mal a ninguém. sei que a alana tem otras peculiaridades que deixariam vários pais encantados. mas eu sinto a inveja do lugar comum, das coisas que todo mundo passa. mas enfim são apenas devaneios de uma mãe preocupada e enlouquecida de amor pelo seu bebê. e muito provavelmente meu bebê não tá nem aí, pra ela tá tudo como deveria ser e meu papel é fazer com que ela se sinta assim sempre: It's ok, I'm good, there's nothing to worry about it.

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