quarta-feira, 4 de agosto de 2010

então

alana "pintando a cabeça"
quem lê o blog, e alguns me garantem que o lêem, sabe da minha dificuldade pra dar nome aos posts. além dessa dificuldade tenho outra: medicar minha filha. desde a descoberta do asperger temos procurado todos os meios para providenciar o melhor tratamento disponível dentro do nosso orçamento classe "C" com passagem comprada para classe "D". Outro dia uma senhora aqui no condomíno disse que somos classe media baixa e eu soltei uma gargalhada, que teve que ser disfarçada com um "lembrei de piada que me contaram ontem", e imaginei o que essa pobre senhora estava pensando quando mencionava uma classe social inexistente e...vejam só como eu mudo de assunto! chama-se pessoa que não mantem o foco e esse tem sido meu nome por um longo tempo. então, sobre o tratamento, decidimos consultar outra neurologista, seguindo a sugestão da pneumo, dra. Simone, e essa neuro, dra. Natália, pareceu muito interessada na história dela, mas nos deu uma sugestão, logo de cara, de introduzir medicação no tratamento da alana, que até agora teria ficado no psico-pedagógico fantasma, pq mais eu vou ao psicólogo do que ela. Depois de confabularmos aqui em casa decidimos experimentar por um mês e ver como ela vai se sair. a príncipio o remédio ajudaria a ela na concentração e ela perderia alguns medos infundados. afetaria o comportamento deixando a guria mais calma, mais fácil de lidar. parece bom, mas nao sei se é ainda. então estamos em alerta, torcendo pra que seja bom, não queríamos que fosse necessário, mas logo saberemos...

4 comentários:

  1. Voces sao super bem informados e com certeza optarao pelo melhor tratamento, com ou sem remedios. Sei que nao é uma decisao facil, ainda mais quando se trata de um filho (porque eu mesma, quando tenho uma dor de cabeca, ja meto um dorflex pra dentro, nem penso...mas com o pequeno a gente pensa, pensa, espera, pensa pra depois dar...rs)
    ESte negocio de perder o foco, é mal de mãe...nao esquenta...a gente pensa em mil e quinhentas coisas ao mesmo tempo. E sabe que tambem tenho problemas com os temas dos posts...reescrevo, quase sempre!
    Bjs,

    ResponderExcluir
  2. Putz, consegui comentar seu post todinho de tras pra frente...rsrsrs
    É que fui por prioridade e a Alana sempre merece estar na frente, of course! :)
    Bjs,

    ResponderExcluir
  3. é mesmo, foi de tras pra frente, mas voltando ao tópico remédio a gente fica cheia de dedos pra dar um paracetamol!!! parece que remédio tem sempre dois lados, então dá medo do lado obscuro, que os laboratorios nao contam, das letrinhas estupidamente miúdas...bjs

    ResponderExcluir
  4. Nanci,
    Os últimos 8 anos da minha vida convivi muito com remédios.
    Em casa era motivo de gozação porque fui aprendendo o nome do genérico e sabia um punhado de coisas a respeito deles.
    Lia todas as bulas e ficava muito angustiada.
    Então cheguei a conclusão que o remédio às vezes é um "mal" necessário, uma "muleta" que a gente precisa por um tempo.
    Passei a dividir de forma muito clara os meus temores com os médicos e eles foram me orientando.
    Isso contribui muito para meu estado geral.
    Certamente o médico da Alana é alguém criterioso, caso contrário, você já tinha procurado outro, né.
    Então, fique tranquila. Confie no processo da sua filha e aos poucos as coisas vão se organizando da melhor maneira.
    Estou sempre colocando vocês nas mãos do Papai do Céu, viu?
    Grande abraço pra vocês.

    ResponderExcluir

Escreve que eu respondo! Vou responder aqui mas prometo fazer uma visitinha de volta!!!

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails